À COMUNIDADE EDUCATIVA DO AE RAUL PROENÇA

A pandemia irrompeu nas nossas vidas com enorme estrondo e se, num primeiro momento, lhe perspetivávamos uma duração limitada, após mais de um ano e meio não vislumbramos o seu fim.

Estas palavras não são sinónimo de desalento, mas um prelúdio para relembrar que não podemos “baixar a guarda” e temos de continuar a adotar medidas de proteção.

A saturação da pandemia é evidente. As consequências nas aprendizagens dos nossos alunos vão-se manifestando e deixam-nos angustiados, mas permanecemos determinados a ultrapassar as dificuldades que se nos deparam.

Não podemos desvalorizar sintomas! Temos de ter presente que perante um sinal de alerta deveremos resguardar todos os que nos envolvem. Se uma criança/aluno/adulto apresenta sintomas (tosse, dor de garganta, febre, congestão nasal, diarreia, …) não pode ir à escola sem contactar a Saúde 24 e fazer o despiste necessário.

Não é aceitável que perante um caso positivo num agregado familiar os filhos sejam enviados à escola. Temos de ter presente que a nossa responsabilidade é perante a nossa família, mas também perante toda uma comunidade.

Deparamo-nos com um aumento do número de casos da Covid-19 que não era esperado perante os cuidados que continuamos a adotar, assim como perante as atuais taxas de vacinação e as testagens já efetuadas. Eu próprio, como é do vosso conhecimento, estou a cumprir isolamento por ter testado positivo à Covid-19. A equipa da Direção do AERP, com a qual partilho gabinete, não registou mais nenhum caso positivo. Esta é a prova de que se formos escrupulosos nos nossos cuidados poderemos limitar a expansão da pandemia aos que nos rodeiam. Ternos a responsabilidade de lutar pelo bem-estar e segurança de todos, pelo que apelo a toda a nossa comunidade educativa para que esteja atenta e não descure nenhum dos cuidados considerados fundamentais para combater a pandemia.

Contamos convosco!

João José Bernardes e Silva (Diretor do AE Raul Proença)