Exposição na DGEste Lisboa | 12ºAno Artes Visuais
Para onde vai esta onda?
Este projeto foi desenvolvido no âmbito das comemorações do nascimento de Luís Vaz de Camões em colaboração com a biblioteca da escolar e integrado na exploração do diário gráfico, como laboratório de investigação para o trabalho plástico desenvolvido pelos alunos nas disciplinas de Desenho A e Português.
O que eu quero do desenho?
Cada aluno interrogou-se sobre o que pretendia explorar no seu diário gráfico como forma de se expressar através do desenho. A única imposição que lhes fizemos foi usarem o lixo como matéria prima para o seu trabalho e serem corajosos nas perguntas que fizessem ao seu processo de criação gráfica. O trabalho aqui exposto é o resultado da intenção corajosa de procura dos alunos no caminho que fizeram e o resultado final não são respostas prontas, mas muitas perguntas, enriquecendo a sua análise sobre o desenho, onde a onda se transformou numa maré cheia.
E agora?
Agora, o desenho nunca é um trabalho concluído. O desenho pode ter tantas expressões quantas as mãos que o quiserem usar como forma de comunicação. Pode ser um projeto para muitas outras ideias e concretizado em muitas linguagens artísticas, desde a música à dança ou ao cinema. Ou pode ser mesmo só um desenho e valer como forma de comunicar com o mundo que nos rodeia. Mostrar que existe muito mais coisas escondidas para além daquilo que os nossos olhos vêem. Pode ser uma forma de comunicar com os nossos pares que falam outras formas de linguagem que não a visual. Pode ser infinito como o cosmo que nos guia durante a noite ou apenas o sorriso de uma criança feliz, mostrando o ao mundo através da linguagem do desenho. O desenho é tudo o que eu quiser e para isso não posso parar de falar com ele, de o questionar nos seus limites, nos seus suportes, nas suas ações. O desenhar é como ” Dançar sobre o abismo com sapatos de lua! ” (Lorca, citado por Marta Bernardes, Comissária da #2 Bienal Cultura Educação do PNA).





